Conhecendo o verdadeiro valor das árvores
NAUTIZ rugged handhelds allow foresters to eliminated paper-based data
Desafio
Uso de tecnologia de ponta em ambientes hostis para melhorar a precisão dos dados e agilizar a coleta de dados e o planejamento do manejo florestal.
Solução
Uso de computadores portáteis robustos Nautiz X3 e X5 da Handheld, pois possuem os recursos informáticos requeridos, a capacidade de conexão necessária, uma estrutura resistente e uma bateria de longa duração.
Resultado
A eliminação do sistema de coleta de dados e mapeamento manual, um sistema de coleta de dados preciso e eficaz e um controle geral das parcelas florestais.
Computadores portáteis robustos proporcionam aos gestores florestais da Finlândia informação precisa sobre o valor das suas propriedades.
Há um velho ditado que diz: Ele confundiu a árvore com a floresta. Significa ficar atrapado em detalhes e não ser capaz de analisar o conjunto como um todo.
Talvez fosse possível evitar esta situação com um bom computador portátil. Tornator OY, a maior empresa finlandesa de manejo florestal, fez justamente isso. Para controlar as árvores e a floresta, Tornator começou a utilizar os computadores portáteis robustos Nautiz X3 e X5 da Handheld e revolucionou o sistema de mapeamento e avaliação dos seus extensos recursos florestais.
Informações precisas incrementam os benefícios
Tornator é a terceira maior proprietária de florestas na Finlândia, com cerca de 600.000 hectares (6.000 quilômetros quadrados) de floresta. O seu principal negócio é a produção de madeira e venda dos direitos de corte. A empresa também fornece serviços de manejo florestal, vende recursos do solo e parcelas de alta qualidade para lazer e arrenda terras. A Tornator tem a sede central na cidade de Imatra, próxima à fronteira da Finlândia com a Rússia, 14 escritórios regionais dentro do país e outras filiais na Estônia e Romênia.
Um dos aspectos mais importantes da gestão empresarial de florestas para venda ou colheita de madeira é possuir informação detalhada e precisa sobre as florestas. Dentro do que a maioria das pessoas simplesmente considera uma “floresta”, na realidade existem muitas categorias, espécies de árvores, diferentes idades e tamanhos, além da variação na densidade florestal. É muito complexo, para não dizer impossível, classificar cada árvore pelo seu valor. As florestas são portanto divididas em “áreas padronizadas”, ou seja, em parcelas florestais com espécies similares, que seguem um padrão de crescimento homogêneo. A área das parcelas é de aproximadamente 2 ou 3 hectares.
A maneira mais eficiente para avaliar uma floresta é através de uma base de dados sólida para cada parcela, onde conste a espécie dominante, o diâmetro à altura do peito e área basal, a altura e a idade das árvores. Além disso, é indispensável ter as árvores mapeadas com a maior precisão possível.
Passar do lápis e papel para uma nova tecnologia
Tradicionalmente, o mapeamento e registro dos dados era uma função desempenhada pelos trabalhadores florestais altamente especializados que atravessavam a floresta com um lápis e um bloco e anotavam números, faziam cálculos mentais e à mão e posteriormente elaboravam um relatório baseado nas anotações de campo. Apesar de possuir os conhecimentos e a experiência necessária para a tarefa, eram frequentes os erros no relatório e o processo era lento e pouco eficaz.
A tecnologia oferecida pelos computadores portáteis revolucionou esta situação. Primeiramente os computadores foram considerados beneficiosos para uso no escritório, para calcular e armazenar dados. A continuação, os gestores florestais perceberam que os portáteis poderiam ser também úteis na coleta de dados no campo.
Uma floresta não é exatamente o ambiente ideal para um computador delicado. Por isso, logo ficou clara a importância da diferença entre um computador “PDA” e um “robusto”. A maioria dos computadores portáteis disponíveis no mercado não possuem os requisitos necessários para o trabalho de campo. Somente quando se inventou um portátil verdadeiramente resistente foi possível compatibilizar as necessidades de campo com a performance exigida.
Encontrando uma ferramenta suficientemente resistente para o trabalho
A Tornator decidiu substituir os antiquados PDAs que empregavam por um dispositivo mais resistente e robusto, que utilizasse tecnologia de ponta. Buscavam o dispositivo que melhor cumprisse dois requisitos fundamentais: ser resistente e ter uma bateria de longa duração. Estes fatores eram indispensáveis porque o trabalho é realizado ao ar livre durante todo o ano, com condições climáticas tão variadas como um calor sufocante no verão e um frio intenso no inverno, além da umidade constante nas estações chuvosas; por outro lado, uma bateria de longa duração era também essencial, já que o trabalhador passaria o dia inteiro na floresta, sem chance alguma de recarregá-la.
Finalmente a Tornator optou por investir nos computadores portáteis robustos Nautiz X3 e X5, do Grupo Handheld. Ambos são compactos, verdadeiramente portáteis e pensados especialmente para resistir a ambientes desfavoráveis. Ambos contam com um processador Xscale de alta velocidade (806 MHz), 256 MB de RAM (SDRAM no caso do Nautiz X3) e 512 MB de armazenamento em Flash. Funcionam com o sistema operativo Windows Mobile (6.1 para o Nautiz X5 e 6.5 Professional para o X3) e GPS, BT e uma câmera de 3 megapixels com autofoco e flash integrados. São computadores que se comunicam através do celular ou de uma conexão LAN sem fio, e ambos têm bateria de íon lítio com duração de um dia. Sua proteção IP65 significa que são imunes à poeira e altamente resistentes à água, e ainda capazes de operar em temperaturas extremas e suportar quedas.
Uma vez recebidos os terminais Nautiz, a Tornator instalou um software próprio da empresa aos dispositivos, o TornaMaasto, com a consequente melhoria generalizada na execução das tarefas dos trabalhadores no campo.
Controlar a tecnologia simplifica o processo
Quando um trabalhador chega à área do trabalho de campo, ele descarrega os dados atualizados da parcela armazenados na base de dados do sistema central da Tornator, através da conexão GPRS do Nautiz. Em seguida, utiliza um formulário de recopilação de dados do software TornaMaasto e coleta dados sobre a localização da espécie, seu tamanho, densidade e outros parâmetros. O TornaMaasto possui um mapa móvel, portanto, o trabalhador não necessita mapas de papel ou um bloco de notas.
O Nautiz fornece informação precisa sobre a localização. O GPS mapea e registra todos os pontos de coleta de dados, de modo que todos os dados ficam registrados com a sua respectiva localização. Além disso, a localização através do GPS permite mapear e controlar as fronteiras de cada parcela e armazenar a informação no sistema de mapeamento central.
Finalmente, quando o usuário termina a coleta de dados, os dados são atualizados no sistema central, através da conexão GPRS.
Desta forma, Tornator pode elaborar um plano específico para a colheita por ter a informação detalhada de cada parcela, pode planejar o plantio, o cuidado das mudas e o manejo das áreas florestais jovens. Com o sistema de hardware e software simplificado, é possível gerar uma base de dados precisa, reduzir o tempo de trabalho de campo, eliminar erros e aumentar a eficiência.
“Precisamos ter acesso às informações para gerenciar o nosso negócio, que é a produção de madeira e a venda do direito de corte”, comenta Mika Rieppo, Gerente de Sistemas de Informação da Tornator. “A falta de dados precisos sobre os nossos recursos florestais nos impediria saber o valor real das parcelas e quais são as apropriadas para a venda dos direitos de corte”.